Fachadas modernas das agências dos Correios e Telégrafos
DOI:
https://doi.org/10.17271/23188472128620245153Palavras-chave:
Correios e Telégrafos, Arquitetura, Serviço públicoResumo
Os serviços postais e os serviços telegráficos eram, até não muito tempo atrás, os meios de comunicação que conectavam as pessoas pelo território brasileiro. De início, os dois serviços eram prestados por órgãos distintos e atuavam em imóveis separados, muitas vezes em prédios alugados, cedidos e precários. A partir da 1ª República (1889), iniciou-se a produção de edifícios próprios, seguindo o estilo arquitetônico mais presente na época, o eclético. Foi após 1930, com a unificação destes dois serviços públicos em um mesmo departamento, que a construção de prédios próprios ganhou novo impulso. Este trabalho procura mostrar este novo momento, apresentando exemplos da nova arquitetura dos Correios e Telégrafos, com projetos padronizados, construídos em todo o país, e fachadas “modernas” seguindo a racionalização do Art Déco, que procuravam refletir o novo tempo vivido no Brasil e a imagem moderna que o governo federal desejava para o país. O estudo foca na análise iconográfica de agências construídas antes e depois de 1930, procurando mostrar a transição de um período importante do Brasil, refletido nas agências dos Correios e Telégrafos, mas que se estendeu por todos os serviços públicos nacionais.
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