LIXÃO: TEM SOLUÇÃO?
DOI:
https://doi.org/10.17271/23188472152013519Resumo
RESUMO: A destinação final inadequada dos resíduos sólidos pode causar riscos ao meio ambiente e à saúde pública. Para tratamento e disposição final do lixo urbano, o lixão é a forma mais maléfica, pois propicia ambiente ideal para proliferação de insetos e outros animais que, direta ou indiretamente, causam doenças. Este trabalho aborda a influência dos lixões de Tupã e de Presidente Prudente na salubridade da população circunvizinha a esses ambientes. Os fatores considerados nos estudos foram bióticos (baratas, moscas e ratos) e abióticos (fumaça e odores). Em Tupã, o levantamento dos dados ocorreu de maio/ junho de 2001, utilizando-se um questionário com 10 quesitos aplicados a 30 moradores circunvizinhos ao lixão. As principais questões foram respondidas com simples sim ou não para os quesitos considerados. De igual modo, em Presidente Prudente, exceto o período, que foi de novembro/dezembro de 2010. Comparando os resultados dos dois locais, observa-se que diferem com relação à presença de ratos e baratas nas residências. Já as menções para moscas e fatores abióticos (odores e fumaça), praticamente foram iguais para os moradores dos dois municípios estudados. Como ocorreu com a implantação politicamente correta do programa de coleta seletiva do lixo, reciclagem e destinação final dos resíduos orgânicos para o aterro sanitário municipal de Tupã, infere-se que a solução para os lixões se efetiva na vontade política e destinação de recursos para implantação de sistemas tecnicamente adequados de disposição final do lixo, além da educação ambiental. Essa atitude pode trazer enormes benefícios ao meio ambiente e à saúde da população.
Palavras-chave: Meio ambiente. Lixão urbano. Educação Ambiental.