Educação ambiental e as novas políticas de mitigação às mudanças climáticas
Uma analogia à prevenção primária do crime
DOI:
https://doi.org/10.17271/7bk5k080Palavras-chave:
Gerações Futuras, Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, Direitos FundamentaisResumo
O trabalho destaca como os efeitos das mudanças climáticas se tornaram um problema global que precisa ser mitigado ou superado, revelando como a ação humana contribuiu para essa aceleração dando origem a uma nova era identificada como Antropoceno. Por muito tempo o meio ambiente foi deixado de lado para possibilitar o desenvolvimento econômico, como se observa numa denúncia contra a indústria de agrotóxicos realizada por Raquel Carson há mais de 60 anos, mas essa realidade vem sendo reconfigurada em novos documentos e alternativas colocadas à disposição da sociedade, como ocorre com os novos litígios climáticos. Apesar dessas novas possibilidades, pouca coisa mudou com relação a mudança de comportamento, existindo poucos avanços no campo educacional, uma área que atua diretamente com a formação das gerações futuras. Partindo-se dessa realidade, defende-se a implementação de novas políticas públicas voltadas para a prevenção desses efeitos, buscando apoio, por analogia, em estudos de prevenção primária no campo da criminologia. Os resultados revelam que uma forma de possibilitar essa mudança é colocar a educação ambiental no centro da questão, tratando-a como disciplina autônoma na educação básica e com um nível de cobrança maior no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e demais vestibulares. O desenvolvimento se deu por meio da pesquisa bibliográfica, sendo relevante por abordar um problema global e servir de fonte de inspiração para novos estudos. O estudo ainda possui significativa contribuição social e ambiental, pois justifica toda uma mudança de pensamento com relação ao tema.
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