Economia Azul e o Planejamento Espacial Marinho do Nordeste

estratégias para o estado do Rio Grande do Norte

Autores

  • Giovanna Burgos Ribeiro da Penha Defensora Pública do Estado do RN Mestranda UFC, Brasil
  • Rogério César Pereira de Araújo Ph.D. em Economia Agrícola pela University of Illinois Departamento de Economia Agrícola, UFC, Brasil

Palavras-chave:

Transição Energética, Economia Azul, Planejamento Espacial Marinho do Nordeste, Rio Grande do Norte

Resumo

Objetivo – O estudo busca analisar o Planejamento Espacial Marinho como ferramenta estratégica para a governança da economia azul no Nordeste brasileiro, com ênfase no estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa investiga os desafios desse instrumento diante da priorização do crescimento econômico e da necessidade de valoração ecológica dos recursos marinhos.

Metodologia – A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e exploratória, estruturada em três etapas: revisão bibliográfica, análise normativa e triangulação de resultados. Esse método permite avaliar a implementação do Planejamento Espacial Marinho e sua adaptação ao contexto brasileiro.

Originalidade/relevância – O estudo preenche uma lacuna ao discutir criticamente o esvaziamento do Planejamento Espacial Marinho diante da primazia do desenvolvimento econômico, destacando a necessidade de abordagens transdisciplinares e da inclusão de comunidades tradicionais no processo decisório. O Rio Grande do Norte é analisado como caso de referência devido ao seu potencial para atividades offshore.

Resultados – Os achados indicam que a implementação do Planejamento Espacial Marinho pode consolidar diretrizes para a governança da economia azul no Nordeste, promovendo um equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. A inclusão de comunidades tradicionais e a adoção de estratégias participativas são fundamentais para mitigar conflitos de uso e assegurar a equidade na gestão dos recursos marinhos.

Contribuições teóricas/metodológicas – O estudo reforça a importância de uma abordagem transdisciplinar na formulação e implementação do Planejamento Espacial Marinho, articulando aspectos ecológicos, sociais e econômicos. Além disso, propõe diretrizes para fortalecer a governança marinha no Brasil e alinhá-la a modelos internacionais sustentáveis.

Contribuições sociais e ambientais – A pesquisa destaca a necessidade de mecanismos participativos para a gestão dos serviços ecossistêmicos marinhos, garantindo a preservação da biodiversidade oceânica e a valorização do conhecimento tradicional. A valorização dos recursos naturais marinhos é essencial para promover um modelo de economia azul equilibrado e inclusivo.

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Publicado

2025-03-03

Como Citar

PENHA, Giovanna Burgos Ribeiro da; ARAÚJO , Rogério César Pereira de. Economia Azul e o Planejamento Espacial Marinho do Nordeste: estratégias para o estado do Rio Grande do Norte. Scientific Journal ANAP, [S. l.], v. 3, n. 12, 2025. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/anap/article/view/5534. Acesso em: 8 abr. 2025.