A economia criativa e suas implicações no mercado de arte brasileiro
O caso da SPArte
DOI:
https://doi.org/10.17271/23188472128620245329Palavras-chave:
Arte contemporânea, Indústria criativa, Economia criativaResumo
O artigo analisa as transformações recentes no discurso cultural, especialmente em relação às questões da economia criativa, e seu impacto no mercado de arte brasileiro contemporâneo, tomando a SP-Arte como estudo de caso. Observa-se a integração das indústrias culturais a novos processos de subordinação e assimilação, caracterizados pela estetização do social. A pesquisa, fundamentada em revisão bibliográfica e na análise de dados, baliza o conceito de "indústria criativa" e investiga alguns dos modos de produção mais recentes da SP-Arte, evidenciando suas características de "bienalização" – como setores curados e sua função educativa – e suas estratégias de internacionalização. O estudo explora a inter-relação entre cultura e economia, contribuindo para uma compreensão mais profunda das transformações no mercado de arte contemporâneo e nas políticas culturais no Brasil. Além disso, o artigo destaca os desafios ligados à exclusão de agentes menores e à gentrificação nos espaços urbanos que abrigam os serviços e comércios vinculados ao sistema das artes em São Paulo. A pesquisa oferece subsídios teóricos para a análise de eventos culturais semelhantes, ampliando o debate sobre a interação entre práticas culturais, mercado e políticas públicas.
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