Agenda 2030 e Ecocivilização chinesa na construção de um futuro sustentável

Resumo

Este artigo objetiva apresentar as abordagens da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação aos conceitos de Desenvolvimento Sustentável, e Ecocivilização da China com Desenvolvimento de Alta Qualidade, identificando suas convergências, divergências e implicações. Para tal, utilizou-se da análise documental desenvolvida pelas organizações proponentes de cada proposta. Na primeira parte, contextualizamos a ONU, por ser o organismo internacional multilateral comum. Seguimos com a apresentação da origem dos conceitos e entendimentos a respeito da relação com meio ambiente, para então fazermos a abordagem da Ecocivilização chinesa e Desenvolvimento de Alta Qualidade, com base no artigo de Arthur Hanson (2019) e, após, tecer entendimento sobre a aplicação da Agenda 2030 à realidade brasileira. A relevância desta pesquisa reside na necessidade de compreender como diferentes perspectivas globais se relacionam com o Desenvolvimento Sustentável e como podem ser aplicadas de maneira eficaz em contextos específicos. Além disso, ao contextualizar a situação do Brasil, ressalta-se a urgência de um modelo de desenvolvimento alinhado com nossas realidades e necessidades. Enquanto a Agenda 2030 enfatiza princípios universalmente aplicáveis, a Ecocivilização chinesa incorpora elementos políticos e culturais, destacando a importância da harmonia com a natureza e dos limites planetários. Conclui-se que é essencial reconhecer a diversidade de caminhos para o desenvolvimento sustentável, respeitando as particularidades de cada nação e região. Portanto, o artigo ressalta a necessidade de adaptação e flexibilidade na implementação de políticas e práticas sustentáveis, a fim de alcançar o equilíbrio desejado entre progresso socioeconômico e preservação ambiental em contextos variados.