Tempos redescobertos
estruturas que persistem
DOI:
https://doi.org/10.17271/23178604123820245460Palavras-chave:
Acoplamentos, Ruínas, ReabilitaçãoResumo
O destino de estruturas ociosas, que tiveram suas funções originais interrompidas a partir de mudanças sociais, históricas ou de lógicas econômico-produtivas, é uma oportunidade de se debater o valor patrimonial-arquitetônico nas cidades. É pelo retorno desfigurado, proveniente de ressignificações dessas estruturas, que novos caminhos podem ser abertos. A dimensão de propriedade como algo que é próprio e intrínseco se rompe. As estruturas ociosas existentes no meio urbano deixam de ter características próprias, abrindo-se a novas possibilidades e ficando à disposição de inventivas reabilitações. Destaca-se, nesse processo, uma estética baseada na adição a partir de acoplamentos arquitetônicos, sugerindo outra ética na maneira de se construir paisagens e dinâmicas urbanas sustentáveis. A ideia de reativação de estruturas obsoletas e abandonadas, arruinadas e não o simples apagamento, torna-se, em torno do conceito de montagem, o principal vetor de análise e problematização deste artigo. Partiremos da análise de duas obras situadas em Paris para uma problematização crítica em torno da defesa da manutenção e reativação de estruturas abandonadas e arruinadas, a saber a Cité de la Mode et du Design e o Entrepôt Macdonald.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.