Tempos redescobertos

estruturas que persistem

Autores

  • Natalie Rachid Baptista Mestranda, FAU USP, Brasil; arquiteta graduada, FAU Mackenzie, Brasil
  • Igor Guatelli Professor Doutor, FAU Mackenzie, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.17271/23178604123820245460

Palavras-chave:

Acoplamentos, Ruínas, Reabilitação

Resumo

O destino de estruturas ociosas, que tiveram suas funções originais interrompidas a partir de mudanças sociais, históricas ou de lógicas econômico-produtivas, é uma oportunidade de se debater o valor patrimonial-arquitetônico nas cidades. É pelo retorno desfigurado, proveniente de ressignificações dessas estruturas, que novos caminhos podem ser abertos. A dimensão de propriedade como algo que é próprio e intrínseco se rompe. As estruturas ociosas existentes no meio urbano deixam de ter características próprias, abrindo-se a novas possibilidades e ficando à disposição de inventivas reabilitações. Destaca-se, nesse processo, uma estética baseada na adição a partir de acoplamentos arquitetônicos, sugerindo outra ética na maneira de se construir paisagens e dinâmicas urbanas sustentáveis. A ideia de reativação de estruturas obsoletas e abandonadas, arruinadas e não o simples apagamento, torna-se, em torno do conceito de montagem, o principal vetor de análise e problematização deste artigo. Partiremos da análise de duas obras situadas em Paris para uma problematização crítica em torno da defesa da manutenção e reativação de estruturas abandonadas e arruinadas, a saber a Cité de la Mode et du Design e o Entrepôt Macdonald.

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Publicado

30.09.2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

BAPTISTA, Natalie Rachid; GUATELLI , Igor. Tempos redescobertos: estruturas que persistem. Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, [S. l.], v. 12, n. 38, 2024. DOI: 10.17271/23178604123820245460. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/cidades_verdes/article/view/5460. Acesso em: 22 jan. 2025.