Renovação do ar em salas de aula climatizadas com ar-condicionado tipo split

Autores

  • Eric Loque Magalhães Xavier Mestrando, UVV, Brasil.
  • Erica Coelho Pagel Professora Doutora, UVV, Brasil.
  • Ramon Silva Martins Professor Doutor, UFES, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17271/23178604123920245493

Palavras-chave:

Qualidade do ar interior, taxa de renovação do ar, ar-condicionado, sala de aula

Resumo

O estudo avalia a taxa de renovação do ar em uma sala de aula climatizada com ar-condicionado do tipo Split, utilizando a concentração de dióxido de carbono (CO₂) como indicador de ventilação. O objetivo é verificar a conformidade dessa taxa com as normas vigentes e determinar a eficácia da ventilação no controle da qualidade do ar interior. O experimento foi realizado em uma escola técnica situada na cidade de Serra, Espírito Santo, durante o inverno de 2024. Foram monitorados os níveis de CO₂, temperatura e umidade relativa do ar utilizando-se o monitor HOBO Data Logger MX1102A. Os resultados indicam que a taxa de renovação do ar ficou abaixo dos níveis mínimos recomendados pelas normas ABNT NBR 16.401-3, ASHRAE 62.1 e EN 13779, especialmente com janelas e portas fechadas. As concentrações de CO₂ ultrapassaram os limites estabelecidos pelas normas, indicando comprometimento da qualidade do ar e potenciais riscos à saúde dos ocupantes. Constatou-se que a ventilação natural, mediante abertura de janelas e portas, possui o potencial de aumentar significativamente a taxa de renovação do ar. Conclui-se que uma análise individualizada da ventilação em salas de aula é essencial, ajustando-se a taxa de renovação às características específicas de cada ambiente para garantir a conformidade com as normas e a preservação da saúde dos ocupantes.

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Publicado

27.12.2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

XAVIER, Eric Loque Magalhães; PAGEL, Erica Coelho; MARTINS, Ramon Silva. Renovação do ar em salas de aula climatizadas com ar-condicionado tipo split. Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, [S. l.], v. 12, n. 39, 2024. DOI: 10.17271/23178604123920245493. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/cidades_verdes/article/view/5493. Acesso em: 23 fev. 2025.