Possíveis rotas e controle de transmissão da COVID-19 na prática de esportes coletivos aquáticos
Otimização de medidas de saneamento na cidade contemporânea em tempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.17271/2317860492320212935Resumo
A gestão urbana mundial foi afetada com a pandemia da COVID-19. Assim, este trabalho objetiva analisar possíveis rotas de transmissão do SARSCoV-2 em uma das atividades da sociedade, durante a prática esportiva aquática e discutidas as medidas de controle da COVID-19 estabelecidas em alguns protocolos de saúde nacionais e internacionais vinculadas à inserção de intervenções na cidade para propiciar o desenvolvimento de atividades aquáticas. Trata-se de pesquisa exploratória de revisão da literatura técnica para apresentar o atual estado do conhecimento no que tange à ocorrência, persistência, possibilidade de transmissão do SARS CoV-2 durante a prática de esportes coletivos aquáticos. Foram analisados protocolos de segurança pertinentes, quanto às suas funcionalidades e premissas. Constatou-se que, até o momento, não há evidência científica de que a transmissão pode ocorrer dentro das piscinas por meio do contato com água tratada. Os protocolos e estudos analisados enfatizam preocupações referentes às vias aéreas constituírem a rota de transmissão com maior índice de contaminação através de gotículas respiratórias, bem como o contato com superfícies contaminadas. Como forma de controle da transmissão do novo coronavírus, é necessário evitar contato próximo e sem proteção facial, aglomerações e locais com pouca ventilação. A pesquisa confirmou a hipótese de que as atuais medidas preventivas estabelecidas nos protocolos de saúde para mitigar a propagação da COVID-19, durante a prática esportiva e coletiva em ambientes aquáticos, se conhecidas e observadas, são suficientes para evitar a transmissão da doença nesses ambientes.
PALAVRAS-CHAVE: Cidades Inteligentes e Sustentáveis. COVID-19. Esporte aquático.