Bioaerossóis e seus riscos à saúde ambiental em um pet shop
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082719520234657Palavras-chave:
Microrganismos, Contaminação, Qualidade do ar, Clínica veterináriaResumo
Pesquisas realizadas em pet shops apontam contaminação microbiológica do ar por meio da exposição de bioaerossóis. O objetivo deste estudo foi analisar a presença de microrganismos em bioaerossóis de um pet shop em Fernandópolis/SP. Nos dias 21, 23 e 25/11/2022 foram colhidas amostras do ar por meio da exposição de placas de Petri contendo meios de cultura abertas por 30 min a 1,5 m do assoalho, na parte central da sala de trabalho, antes, durante e depois dos procedimentos de banho, tosa e secagem de cães. As placas foram incubadas a 37oC por 24-48h para crescimento de bactérias e leveduras, sendo em seguida realizada a contagem de Unidades Formadoras de Colônia e sua identificação por métodos bioquímicos convencionais. Durante o banho e tosa dos animais, a comunidade microbiana do ar foi quantitativamente superior e qualitativamente diferente das do início e do final do procedimento, fato esse que se repetiu nos três dias de análises. Os resultados indicaram resistência de Staphylococcus aureus aos antibióticos Ceftazidina, Tobramicina, Penicilina, Oxacilina e Eritrominina superior a 80% e 100% sensível à Amicacina. Concluiu-se que os bioaerossóis do pet shop avaliado apresentam elevada contaminação por microrganismos (Candida albicans, Staphylococcus aureus, Micrococcus sp, Bacillus sp e Escherichia coli) produzidos principalmente durante o banho, tosa e secagem de cães, o que eleva a preocupação quanto ao risco de transmissão de doenças por estes patógenos aos animais atendidos e aos humanos que estão no local e em contato direto com os bioaerossóis e com os equipamentos de trabalho.
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