AS MOSCAS SINANTRÓPICAS COMO FERRAMENTAS PARA EDUCAÇAO AMBIENTAL: CIRCUITO CIÊNCIAS E SAÚDE AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.17271/19800827962013484Resumo
Resumo: O presente relato de caso vem apresentar os resultados da experiência vivida pelos pesquisadores do Laboratório de Biogeografia e Geografia da UNESP, quando da participação do evento Semana do Meio Ambiente, no município de Teodoro Sampaio-SP em junho de 2013. O laboratório tem como objetivo estudar a correlação da saúde coletiva aos padrões espaçiais de condição de vida, cabendo-lhe o estudo sobre as populações de moscas sinantrópicas enquanto parâmetro do impacto das transformações do território na saúde ambiental. Os trabalhos de campo realizados no município com o intuito de investigar a frequência de moscas e existência de estruturas parasitárias nestes insetos levantaram certa curiosidade por parte dos cidadãos, principalmente dos estudantes. Em vista disso, organizou-se uma atividade denominada Circuíto Ciências para que se pudesse realizar a contrapartida à sociedade, esclarecendo sobre as pesquisas realizadas, atentando-se para a importância ecológica do estudo das moscas como bioindicador ambiental. As seguintes atividades compuseram o circuito: diálogos e aplicação de questionário, apresentação de vídeo, visualização em placa de petri das famílias de moscas abordadas na pesquisa, visualização das principais características dessas famílias e, aplicação de um questionário final. Participaram da atividade 160 alunos do ensino fundamental e médio. Verificamos com essa experiência que atividades que envolvem a comunidade são de grande importância, pois estreitam a distância entre a pesquisa ciêntífica e as pessoas que habitam o espaço estudado. A confirmação disso foi o grande interesse dos alunos em aprender sobre os insetos que antes julgavam sem importância para o homem.
Palavras-chave: Geografia da Saúde. Moscas. Vetores de doenças. Saúde ambiental.