O CENTRO DA CIDADE E A PRODUÇÃO DOS ESPAÇOS: A APROPRIAÇÃO DAS ÁREAS CENTRAIS POR CAMELÔS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA/BA

Autores

  • Adma Viana Santos
  • Arthur Magon Whitacker

DOI:

https://doi.org/10.17271/231884723162015999

Resumo

O espaço, ao longo do processo histórico, passou a fazer parte dos circuitos de valorização do capital, de modo que tanto a produção quanto o consumo do espaço, encontram-se inseridos no amplo processo de reprodução das relações de produção capitalistas. A partir dessa percepção, a presente pesquisa apresenta-se como estudo de caso que se propôs a analisar o comércio informal articulado e atrelado às funções do centro como expressão de espaços de consumo, afirmando a centralidade intraurbana. Ademais, procurou-se identificar as áreas de comércio popular, bem como sua estrutura urbana, na busca pelo entendimento da dinâmica do uso do solo e as estratégias locacionais dos camelôs. Foi ainda proposta a análise das formas de regulação do comércio informal, pelo governo municipal, a partir de seus variados instrumentos de controle. Para o desenvolvimento dos objetivos propostos e seguindo a orientação teórica, a pesquisa empírica foi estabelecida com a realização de entrevistas e aplicação de questionários aos comerciantes populares (camelôs) dos dois principais pontos de concentração de comércio informal no centro principal da cidade de Vitória da Conquista/BA, sendo eles a Praça Arlindo Rodrigues e Praça da Bandeira. Fez-se também necessário realizar levantamento documental a partir de pesquisas em órgãos públicos. A pesquisa mostrou por meio da análise das suas formas de organização, disposição espacial, estrutura urbana, e dos aspectos funcional e socioeconômico, a contribuição das atividades comerciais informais para afirmação da centralidade intraurbana, bem como o modo como as mesmas são regularizadas e legitimadas, por meio da atuação do poder público.

PALAVRAS-CHAVE: Comércio informal. Centralidade intraurbana. Governo municipal.

 

CENTER CITY AND THE PRODUCTION OF SPACES: THE OWNERSHIP OF CENTRAL AREAS FOR CAMELS IN VICTORY CITY CONQUEST / BA

 

SUMMARY

 

The space along the historical process, became part of the capital appreciation circuits, so that both the production and the consumption of space, are inserted into the broad process of reproduction of capitalist relations of production. From this perception, this research presents a case study that aimed to analyze the articulated informal trade and linked to the center functions as an expression of consumer spaces, affirming the centrality Intraurban. Moreover, it tried to identify the popular shopping areas as well as its urban structure in the search for understanding of the land use dynamics and locational strategies of street vendors. It was further proposed to examine ways of regulating the informal trade, the municipal government, from their various control instruments. For the development of the proposed objectives and following the theoretical orientation, empirical research has been established with interviews and questionnaires to popular traders (hawkers) of the two main points of informal trade concentration in the main center of Vitoria da Conquista / BA, namely Square Arlindo Rodrigues and Flag Square. There was also necessary to carry out documentary survey from research on public agencies. Research has shown through the analysis of their forms of organization, spatial arrangement, urban structure and the functional and socioeconomic aspects, the contribution of informal commercial activities for affirmation of intra-urban centrality, as well as how they are regularized and legitimized, through the government's performance.

KEYWORDS: Informal trade. Centralization Intraurban. Municipal government.

 

CENTRO DE LA CIUDAD Y LA PRODUCCIÓN DE ESPACIOS: LA PROPIEDAD DE ÁREAS CENTRALES PARA CAMELLOS EN LA VICTORIA DE LA CIUDAD CONQUISTA / BA

 

RESUMEN

 

El espacio a lo largo del proceso histórico, se convirtió en parte de los circuitos de apreciación de capital, de modo que tanto la producción como el consumo de espacio, se insertan en el amplio proceso de reproducción de las relaciones capitalistas de producción. Desde esta percepción, esta investigación presenta un caso de estudio que tuvo como objetivo analizar el comercio informal articulado y vinculado a las funciones del centro como una expresión de los espacios de consumo, afirmando la centralidad intraurbanos. Por otra parte, hemos tratado de identificar las zonas comerciales, así como su estructura urbana en la búsqueda de la comprensión de la dinámica de uso del suelo y estrategias de ubicación de los vendedores ambulantes. Se propuso además examinar formas de regular el comercio informal, el gobierno municipal, de sus diversos instrumentos de control. Para el desarrollo de los objetivos propuestos y siguiendo la orientación teórica, la investigación empírica se ha establecido con entrevistas y cuestionarios a los comerciantes populares (vendedores ambulantes) de los dos puntos principales de concentración del comercio informal en el principal centro de Vitoria da Conquista / BA, a saber, la Plaza Arlindo Rodrigues y Plaza de la Bandera. También era necesario llevar a cabo la encuesta documental de la investigación sobre las agencias públicas. La investigación ha demostrado mediante el análisis de sus formas de organización, arreglo espacial, la estructura urbana y los aspectos funcionales y socioeconómicos, la contribución de las actividades comerciales informales para la afirmación de la centralidad intra-urbana, así como la forma en que estén regularizadas, y legitimadas, a través de la actuación del gobierno.

PALABRAS CLAVE: El comercio informal. Centralización intraurbanos. Gobierno municipal.

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Publicado

01-09-2015

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Como Citar

SANTOS, Adma Viana; WHITACKER, Arthur Magon. O CENTRO DA CIDADE E A PRODUÇÃO DOS ESPAÇOS: A APROPRIAÇÃO DAS ÁREAS CENTRAIS POR CAMELÔS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA/BA. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades , [S. l.], v. 3, n. 16, 2015. DOI: 10.17271/231884723162015999. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/gerenciamento_de_cidades/article/view/999. Acesso em: 9 nov. 2024.