Fachada Verde e Conforto Térmico em Escritório Universitário

Authors

  • Guilherme William Petrini da Silveira
  • Leonardo Diba Gonçalves Padovan
  • Maria Solange Gurgel de Castro Fontes

DOI:

https://doi.org/10.17271/2318847274820192101

Abstract

O sombreamento de fachadas e aberturas de um edifício constitui-se uma das principais estratégias bioclimáticas passivas para melhoria do conforto e desempenho térmico de seus ambientes. Neste sentido o uso de fachadas verdes em superfícies verticais da edificação funciona como dispositivo de controle solar dinâmico, uma vez que proporciona diferentes taxas de transmissão solar, variando conforme clima e estação. Aprimorando o debate sobre os benefícios desta estratégia para arquitetura, o presente trabalho tem como objetivo a avaliação do grau de conforto térmico proporcionado pelo uso de fachada verde com a espécie Wisteria Floribunda (Glicínia) em dois ambientes de escritório do bloco administrativo/professores da Faculdade Integradas de Ourinhos, localizada em Ourinhos-SP, Zona Bioclimática 3. A metodologia utilizada baseou-se em simulações computacionais com o software Energyplus v. 8.9.0, comparando-se os resultados das temperaturas operativas provenientes dos cálculos do programa com a zona de conforto definidas pelo modelo de conforto adaptativo da norma americana ASHRAE 55 (2013). Na análise dos resultados observou-se que introdução da estratégia passiva de sombreamento na fachada oeste proporcionou aumento do conforto em até 9% durante período de uso da edificação. Na comparação do grau hora de desconforto para frio e calor constatou-se melhoria de até 39% no desempenho térmico das salas analisadas. PALAVRAS-CHAVE: Fachada verde; Conforto térmico; Desempenho térmico. Escritório.

Downloads

Download data is not yet available.

Published

2019-08-23

Issue

Section

Full Article

How to Cite

SILVEIRA, Guilherme William Petrini da; PADOVAN, Leonardo Diba Gonçalves; FONTES, Maria Solange Gurgel de Castro. Fachada Verde e Conforto Térmico em Escritório Universitário. National Journal of City Management, [S. l.], v. 7, n. 48, 2019. DOI: 10.17271/2318847274820192101. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/gerenciamento_de_cidades/article/view/2101. Acesso em: 23 feb. 2025.