Os Parques Urbanos na História da Cidade: percepção, afetividade, imagem e memória da paisagem
DOI:
https://doi.org/10.17271/2318847253220171598Resumo
Em áreas voltadas ao paisagismo, à preservação ambiental e ao lazer da população, como os parques urbanos, o cenário paisagístico é composto por fatores socioambientais relevantes no desenvolvimento da área. Diante desse cenário, este artigo tem por objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre a importância dos parques urbanos na história da cidade, a partir da aplicação dos termos percepção, afetividade, imagem e memória da paisagem. Para tal, a metodologia adotada pautou-se em consulta a acervos bibliográficos para busca de contribuições na literatura sobre os parques urbanos, enfocando na imagem (elemento constituidor de discursos) e na paisagem (elemento constituído), considerando a percepção e a experiência afetiva enquanto aspectos qualitativos na relação entre esses termos. A discussão teórica está associada ao espaço a partir de experiências contemporâneas de alterações de paisagem em metrópoles urbanas, sendo analisados seus reflexos na imagem da cidade e na memória coletiva urbana. Conclui-se que é fundamental compreender a importância dos parques urbanos enquanto espaços públicos inseridos no contexto histórico da cidade. A percepção dos espaços e as relações afetivas entre pessoa-espaço possibilitam a compreensão de como os parques vão sendo construídos no imaginário de cada indivíduo e no imaginário coletivo social.
PALAVRAS-CHAVE: Espaço público. Parques. Paisagem.