Desigualdade estruturante, política urbana e novos agentes na produção do espaço

Autores

  • Letícia Pacheco dos Passos Claro

DOI:

https://doi.org/10.17271/2318847253520171623

Resumo

Esse estudo tem como objetivo apontar como a desigualdade estruturante da sociedade brasileira é a principal causa da inoperância da política urbana brasileira, expressa aqui pelo Estatuto da Cidade, além de apontar possíveis caminhos para reverter esse cenário em busca da revolução urbana. A partir de um estudo histórico-analítico, o cenário da elaboração da política urbana é traçado, paralelamente à construção da sociedade brasileira, baseada na desigualdade, especialmente pela segregação do negro. Esse panorama visa apontar como essa desigualdade estruturante impede a operacionalização do Estatuto da Cidade e demais instrumentos da política urbana. Em seguida, são apontados os possíveis caminhos em busca da revolução urbana: a inserção de novos agentes, sujeitos coletivos difusos que defendem os interesses coletivos nos campos de poder, fazendo frente ao Estado e demais atores hegemônicos. Esse estudo evidencia os desafios dessa inserção e aponta a importância desses novos agentes e atores na ação pública e na defesa do direito à cidade.

 

PALAVRAS-CHAVE: política urbana, desigualdade, agentes

Downloads

Downloads

Publicado

09-12-2017

Edição

Seção

Artigos Completos

Como Citar

CLARO, Letícia Pacheco dos Passos. Desigualdade estruturante, política urbana e novos agentes na produção do espaço. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades , [S. l.], v. 5, n. 35, 2017. DOI: 10.17271/2318847253520171623. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/gerenciamento_de_cidades/article/view/1623. Acesso em: 21 jan. 2025.