Cidades Médias Amapaenses: Uma Análise Sob a Ótica Do Planejamento Urbano
DOI:
https://doi.org/10.17271/2318847253620171636Resumo
O Amapá é um estado brasileiro, localizado na faixa de fronteira, sua origem fundamentou-se nas diretrizes do Governo Federal, seja enquanto Território Federal, seja no seu processo de estadualização. Sua economia baseia-se no extrativismo, especialmente mineral, e nos serviços; possui 16 municípios, sendo que mais de 80% da população estadual encontra-se nas cidades de Macapá e Santana. Os primeiros debates sobre cidades médias no Brasil partem da década de 1970 que adotaram como elemento definidor de classificação do porte médio apenas o aspecto demográfico. Entretanto, atualmente apresentam-se novos estudos no intuito de identificar o real papel dessas cidades na rede urbana. Ainda se dá de forma reduzida as discussões sobre cidades médias na Amazônia. Este trabalho versará sobre as cidades de Macapá e Santana em sua concepção de cidades médias amazônicas no Amapá e sua contribuição para o desenvolvimento do Estado. Visto que ambas apresentam grandes potencialidades na conjuntura regional e são consideradas ponto de interligação do Amapá com o Brasil e o exterior e como isso se inter-relaciona ao planejamento urbano das duas cidades. O objetivo do trabalho está na compreensão em relacionar os dois municípios que formam a área metropolitana do estado e sua contribuição, pontuando os elementos que corroboram para o desenvolvimento regional. Tais preceitos partem da discussão do planejamento urbano como instrumento para a promoção do desenvolvimento no Amapá no cenário amazônico e mesmo mundial, a partir de suas duas cidades médias: Macapá e Santana.
PALAVRAS-CHAVE: Cidades Médias. Amapá. Planejamento Urbano.