Argamassas de Restauro
Uma revisão dos desafios e inovações na preservação do patrimônio construído
DOI:
https://doi.org/10.17271/23188472128720245179Palavras-chave:
Argamassas de restauro, Materiais de construção históricos, ConservaçãoResumo
A argamassa de restauro é imprescindível na conservação do patrimônio histórico, pois é formulada para atender às necessidades específicas de compatibilidade estética e funcional entre o material antigo e o novo. No entanto, sua eficácia e durabilidade são desafios complexos que exigem profundo entendimento de suas características. Por meio de uma revisão sistemática da literatura (RSL), este artigo objetiva identificar os avanços na formulação dessas argamassas, além de destacar a importância de escolher ligantes, agregados e aditivos que se aproximem das características físico-químicas das argamassas históricas e dos métodos de avaliação de desempenho, garantindo maior durabilidade das intervenções. Técnicas modernas, como a nanotecnologia, são exploradas para melhorar a resistência das argamassas a agentes ambientais e ao desgaste. A revisão literária resultou em 496 trabalhos de quatro bases de dados, sendo 56 selecionados para estudo detalhado, proporcionando uma visão abrangente sobre a aplicação de materiais, tecnologias e diferentes critérios de análise. Conclui-se que, apesar do aumento das pesquisas nos últimos anos, o desenvolvimento de argamassas de restauro ainda requer aprimoramentos em ensaios de caracterização e testes a longo prazo. Ademais, a colaboração entre setores acadêmicos e industriais torna-se essencial para o desenvolvimento de argamassas mais resistentes, compatíveis e sustentáveis. A conservação eficaz do patrimônio histórico por meio do uso de argamassas de restauro promove a preservação da identidade cultural e arquitetônica, enquanto o desenvolvimento de materiais sustentáveis e de maior durabilidade contribui para a redução do impacto ambiental ao minimizar a necessidade de reparos frequentes e o uso de recursos naturais.
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