Análise comportamental de peixes em resposta a condroitina e sua aplicabilidade na proteção da ictiofauna no setor hidrelétrico
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082720120244218Palavras-chave:
Substâncias de alarme, Ictiofauna confinada, Barreira comportamentalResumo
Sinais de alarme são liberados no ambiente pelas células epidérmicas de comunidades aquáticas para indicar situações de perigo. O sulfato de condroitina é indicado como um dos compostos ativos das substâncias de alarme, as quais podem induzir, nos espécimes receptores estímulos químicos, alterações comportamentais de evasão. A potencialidade da condroitina para o desenvolvimento de uma barreira comportamental para dissuasão da ictiofauna foi avaliada previamente em ensaios laboratorias (1, 2 e 5 µg L-1) e posteriormente no tubo de sucção (6 µg L-1) de turbinas do tipo buldo na Usina Hidrelétrica, no rio Madeira – Rondônia. Nos ensaios em condições controladas com as espécies Matrinxã e Tambaqui, a natação rápida e o agrupamento foram as reações de alarme mais frequentes em ambas as espécies, sendo observado maior número de episódios em concentrações maiores. No tubo de sucção, a injeção da solução concentrada de condroitina causou uma diminuição (55%) na movimentação de peixes confinados, o que indica a dissuasão da ictifauna. Os ensaios evidenciaram a potencialidade do uso sustentável do sulfato de condroitina na proteção da ictiofauna em empreendimentos hidrelétricos.
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