Propondo medidas compensatórias de drenagem como ferramenta de governança participativa
O caso da Bacia do Tiburtino, São Paulo/ SP
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082720220245297Palavras-chave:
Drenagem, Resiliência, ODS 11Resumo
Este artigo aborda o problema das inundações e alagamentos na bacia do Córrego Tiburtino, com foco para uma adaptação desejável em direção a uma resiliência urbana orientada para áreas ambientalmente frágeis da bacia. Parte-se da hipótese de que a construção de pequenos reservatórios paralelos localizados à montante dos pontos críticos das ocorrências de eventos mitigariam consideravelmente a sua gravidade e intensidade, indicando assim uma possibilidade factível de adaptação que deve ser levada em consideração pelas autoridades competentes quando do planejamento de futuras ações de drenagem urbana na região. O método utilizado foi o da convolução do Hidrograma Unitário SCS de montante à jusante da bacia, e como ponto de medição foi definido o Mercadão da Lapa – um local crítico em termos de ocorrências – para uma verificação quantitativa do amortecimento da vazão de pico em dois cenários: um único reservatório, de maior proporção; reservatórios menores distribuídos. Os resultados validaram a hipótese inicial, demonstrando que reservatórios de pequeno porte localizados abaixo do sistema viário são tão ou mais eficientes do que um único reservatório de proporções mais robustas com alto potencial de impacto ambiental.
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