Estudo de Dosagens Visando Obter Concretos para Obras de Pequeno Porte
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082713120171499Abstract
Nas cidades brasileiras, para obras de pequeno porte, ainda é comum fazer a dosagem do concreto empiricamente, o que tem gerado altos custos nas construções e má qualidade do produto final, visto que a dosagem empírica não considera a relação entre a variabilidade dos materiais e as propriedades do concreto. O principal objetivo da pesquisa foi construir um Diagrama de Dosagem, a partir do ‘Método de Dosagem de Concreto IPT/EPUSP’, para ser utilizado como referência para a produção de concreto em obras de pequeno porte pela Prefeitura de Ilha Solteira - SP. Foram definidos traços de concretos rico (1:3,5), médio (1:5) e pobre (1:6,5), com abatimentos variando entre 40 a 200 mm e resistência à compressão entre 16 MPa e 45 MPa. Dos 21 traços desenvolvidos, 16, poderão ser utilizados em elementos estruturais, atendendo às prescrições da norma NBR 6118 (2014). Realizou-se também a caracterização do concreto dosado empiricamente, pelo setor de obras da Prefeitura de Ilha Solteira – SP, a fim de se fazer um comparativo entre os métodos empírico e o experimental. Foi observado que para um traço rico (1:3), produzido sem controle da quantidade da água de amassamento, obteve-se uma resistência à compressão 13,64 MPa, não atendendo ao fck mínimo de 20MPa, prescrito pela NBR 6118 (2014). Acredita-se que, o diagrama de dosagem desenvolvido, auxiliará na produção de concretos em obras de pequeno porte, que passarão a ser executados de modo eficiente, atendendo às prescrições das normas, além de promover a otimização dos recursos naturais e econômicos.
Palavras Chaves: Dosagem experimental. Otimização de recursos. Diagrama de dosagem.