Considerações sobre a concentração de manganês nas águas de abastecimento público da cidade de São José do Rio Preto (SP)

Authors

  • Beatriz Toledo
  • Flávio Fernando Manzini
  • Marcelo de Freitas Lima

DOI:

https://doi.org/10.17271/1980082714220181921

Abstract

É crescente a preocupação com a qualidade da água de abastecimento captada de mananciais superficiais e de poços profundos. Essa preocupação se deve a possível presença de vários agentes contaminantes, dentre eles, os metais potencialmente tóxicos, dos quais se tem o manganês. Apesar de possuir alta tolerância de consumo, esse metal pode, também, tornar-se tóxico em doses muito elevadas acumulando-se no fígado e no sistema nervoso central, provocando sintomas do tipo “Parkinson” (doença degenerativa) dentre várias outras patologias. O solo do entorno e da região metropolitana de São José do Rio Preto possui teores elevados de manganês liberado por meio de produtos de combustão e/ou na forma de aditivos aos combustíveis. Além disso, altas concentrações de manganês foram determinadas em insumos agrícolas comercializados sem qualquer controle na cidade. Portanto é plausível se supor que o metal é, sistematicamente, conduzido aos mananciais superficiais pelas águas das chuvas e carreado, em profundidade, pelas águas de recarga acumulando-se no Aquífero Bauru. Os estudos realizados demonstraram que, apesar da ampla disponibilidade de manganês, sua concentração se mantém sob controle, tanto nas águas do sistema de represas, quanto em poços profundos, na cidade de São José do Rio Preto. PALAVRAS-CHAVE: Água de abastecimento. Metais potencialmente tóxicos. Manganês.

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Published

18-12-2018

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How to Cite

TOLEDO, Beatriz; MANZINI, Flávio Fernando; LIMA, Marcelo de Freitas. Considerações sobre a concentração de manganês nas águas de abastecimento público da cidade de São José do Rio Preto (SP). Electronic Journal "Fórum Ambiental da Alta Paulista", [S. l.], v. 14, n. 2, 2018. DOI: 10.17271/1980082714220181921. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/forum_ambiental/article/view/1921. Acesso em: 21 dec. 2024.