A rua também é lugar para morar
Moradores de rua e o simbolismo do “refúgio”
DOI:
https://doi.org/10.17271/1980082720520245340Palabras clave:
moradores de rua, espaço público, antropologia do imaginárioResumen
O estudo do espaço urbano transcende normas e planos urbanísticos, focando o cotidiano dos moradores de rua e a redefinição do conceito de espaço público, cujo direito requer uma abordagem humanizada, reconhecendo a vida privada dos moradores de rua em locais públicos, onde suas necessidades e intimidades são expostas. O objetivo desta pesquisa é ter um olhar crítico sobre as estruturas sociais que negligenciam a presença dos moradores de rua, e seu direito ao espaço público. A rua é um habitat, que ao ter o espaço apropriado, transforma-se na representação de suas casas. Os moradores de rua constituem uma sociedade própria, com suas normas e cultura, e vivem de forma precária pela condição de desigualdade socioeconômica, cujos fatores causam problemas familiares, desemprego e a perda de moradia, acarretando a situação de rua, que gera grande vulnerabilidade social. Por uma análise metodológica empírica e uma interpretação heurística a compreensão do refúgio ampliará o conceito do espaço urbano, questionando o sentido de público e privado, enquanto possível revisão para políticas públicas. A abordagem teórica esta embasada na antropologia do imaginário (Gilbert Durand), na experimentação do maginário (Yves Durand), em estruturas míticas, e em conceitos de psicologia analítica. O trabalho é de relevância por se tratar de uma outra maneira de pesquisar o espaço urbano, pelo viés da antropologia do imaginário, sendo que o que se espera é a contribuição para outras leituras e outras formas de pensar a relação e a importância dos cidadãos para efeito de planejamento e projetos urbanos.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.