DESENVOLVIMENTO DE PERIFÍTON EM TANQUES EXPERIMENTAIS, SUBMETIDOS A DIFERENTES ADUBAÇÕES ORGÂNICAS
DOI:
https://doi.org/10.17271/19800827932013584Resumen
RESUMO: Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes adubações orgânicas sobre o desenvolvimento do perifíton, foram utilizados, estrumes de aves (EA), bovinos (EB), coelhos (EC) e suínos (ES), em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições, em tanques de 1000L. Foram realizadas adubações semanais na proporção de 2,5 g/tanque, sendo a dose inicial de 20g/tanque e juntamente com a primeira adubação foi inoculado “plâncton selvagem”. Em cada tanque foram estocadas 500 larvas de piavuçu (L. macrocephalus), sendo também colocadas três baterias com 12 lâminas de vidro (2,50 x 7,50 cm de largura e altura, respectivamente), em suporte de madeira, posicionados em três profundidades (10,00; 25,00 e 40,00 cm). A cada três dias foram realizadas as coletas do perifíton, assim como foram monitoradas as variáveis físicas e químicas. A densidade média máxima do perifíton total foi encontrada nos tanques adubado com EA, atingindo 2107835 x 104 org./cm2, seguido de ES com 1951277 x 104 org./cm2, EC com 1721231 x 104 org./cm2 e por fim, EB com 120.0696 x 104 org./cm2. Constatou-se que entre os fertilizantes usados, o que apresentou melhores resultados em termos de produção perifítica foi o de EA, seguido por ES, EC e EB, havendo predominância do gênero Nitzschia em todos os tratamentos. Conclui-se que os diferentes tratamentos levaram à diferenças na densidade da comunidade perifítica, e que EA promove maior produção de perifíton na superfície em relação aos demais tratamentos.
Palavras-chave: Adubação orgânica. Larvicultura. Organismos alimento. Perifíton.