Uso da algarobeira (Prosopis juliflora) (Sw) DC) no semiárido: o caso da ribeira do riacho do navio

Autores

  • Patrício Rinaldo dos Santos Universidade Federal de Pernambuco - UFPE http://orcid.org/0000-0002-7511-4788
  • Fernando da Silva Alexandre Universidade Federal de Pernambuco - UFPE http://orcid.org/0000-0003-0896-9433
  • Maria Josiane de Lima Guedes Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
  • Fabríicia Gomes de Lucena Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Maria Luíza Coelho Cavalcanti Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Marcelo Olimpio dos Santos Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

DOI:

https://doi.org/10.17271/1980082716420202295

Palavras-chave:

Semiárido pernambucano, Agricultura, Prosipis juliflora.

Resumo

Objetivou-se com este estudo analisar a importância e os usos da algarobeira (Prosopis juliflora) para os agricultores da localidade ribeirinha do Riacho do Navio, município de Floresta, Estado de Pernambuco, Brasil. Campanhas de campo foram realizadas (visitas intercaladas, filmagens, registro fotográfico, observações diretas) e questionários semiestruturados foram efetivados em catorze localidades distintas com amostragem de 44 agricultores em áreas campesinas do Distrito de Airi, região ribeirinha do Riacho do Navio. Diante do exposto, os dados demonstram que a algarobeira foi trazida para a região a mais de 50 anos com intuito de servir de alimento para os rebanhos durante os prolongados períodos de estiagem e sombreamento nos terreiros das fazendas, aumentou sua colonização nos últimos 10 anos, a principal atividade econômica desenvolvida na região é a agricultura, sendo que o uso da planta dar-se especialmente para fins forrageiros e energéticos, cuja extração é desenvolvida nas propriedades de forma explorativa e terciária sem regularização de preços. Contudo, consideramos que os usuários indagados necessitam ser melhor capacitados para uso e gerenciamento adequado, e conscientizados das consequências da invasão provocada por esta planta.

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Biografia do Autor

  • Patrício Rinaldo dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
    Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Pernambuco - IFPE (2012); Licenciado no curso de Formação Pedagógica em Ciências Biológicas (2019) ofertado pela Secretaria de Ensino a Distância na Universidade Federal do Vale de São Francisco (SEAD-UNIVASF) por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PARFOR-CAPES). Especialista em Gestão, Licenciamento e Auditoria Ambiental pela Universidade Norte do Paraná - UNOPAR (2017); Especialista em Direito Ambiental pela Universidade Cândido Mendes - UCAM (2018). Atualmente discente do curso de especialização (Lato Sensu) em Educação Ambiental Interdisciplinar pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (SEAD-UNIVASF) - Turma 2018.2. Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente (REDE PRODEMA\UFPE), na linha de pesquisa de Gestão e Tecnologia Ambiental
  • Fernando da Silva Alexandre, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
    Mestrando pelo programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA - UFPE), membro do grupo de pesquisa Análise e Processamento de Imagens (UFPE) e pesquisador do LaGMA - Laboratório de Geoprocessamento e Modelagem Ambiental (UPE). Cursando especialização em Topografia e Sensoriamento Remoto pela Universidade Cândido Mendes. É licenciado e laureado no curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade de Pernambuco, campus Garanhuns (2018), na qual foi bolsista de Iniciação Cientifica, monitor do Laboratório de Geografia e do Laboratório de Geoprocessamento e Modelagem Ambiental (LaGMA). Tem experiência em pesquisas nas áreas de Geomorfologia, Cartografia de Geossistemas, Análise Ambiental, Bacia Hidrográfica, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Geotecnologia e Modelagem Ambiental. Foi um dos finalistas do prêmio Jovem Geomorfólogo 2018, promovido pela União da Geomorfologia Brasileira (UGB) durante o XII SINAGEO e foi selecionado em 2018 para receber o prêmio Young Geomorphologists pela International Association of Geomorphologists (IAG), durante o 7 Congreso Argentino de Cuaternario y Geomorfología - Geocuar 2018.
  • Maria Josiane de Lima Guedes, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
    Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2014). Cursa MBA em Gestão de de Custos e Controladoria pela Faculdade de Ciências Administrativas (FCAP) da Universidade de Pernambuco- UPE (2015/2018). Mestre em Administração e Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2016/2018)
  • Fabríicia Gomes de Lucena, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
    Possui formação acadêmica em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco . É Mestra pelo Programa de Pós - Graduação em Serviço Social da UFPE com linha de pesquisa em Serviço Social, Questão Ambiental e Capitalismo Contemporâneo. É estudante pesquisadora da Rede Internacional Waterlat (rede de estudos internacionais sobre a água). Atualmente é Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA - UFPE, com linha de pesquisa em Planejamento, Gestão e Políticas Socioambientais e integrante do NEXUS - Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre Sociedade e Natureza da UFPE.
  • Maria Luíza Coelho Cavalcanti, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
    Atualmente participa do grupo de Pesquisadores bolsistas do Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento (SERGEO). É Mestranda em andamento no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE com área de estudo em Gestão e Políticas Ambientais e Linha de Pesquisa em Gestão e Tecnologia Ambiental. Mestre em Energias Renováveis pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB (2020), com Linha de Pesquisa em Meio Ambiente e Aproveitamento Energéticos, onde desenvolveu a pesquisa de dissertação junto ao Instituto Nacional do Semiárido - INSA. Assumiu o cargo de Presidente do Corpo Discente do PPGER (de 2018 a 2019). Possui especialização em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte-IFRN (2019). É Graduada em Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB (2015). e em Direito pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ (2012). Foi por diversas vezes Monitora de Disciplinas na graduação, como: Gestão Ambiental, Direito Ambiental, Direito Agrário, Sensoriamento Remoto entre outras
  • Marcelo Olimpio dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
    Bacharel em Ciências Econômicas pela Faculdade Boa Viagem (2012). Especialista em Geoprocessamento e Georreferenciamento de Imóveis pela UNICID (em fase de conclusão), Especialista em Educação - UFPE (1998). Atualmente é Gerente Geral de Informações Socieconômicas do Instituto da Cidade Eng. Pelópidas Silveira - Prefeitura Municipal de Recife.

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Publicado

12-07-2020

Edição

Seção

Artigo Completo

Como Citar

DOS SANTOS, Patrício Rinaldo; ALEXANDRE, Fernando da Silva; GUEDES, Maria Josiane de Lima; DE LUCENA, Fabríicia Gomes; CAVALCANTI, Maria Luíza Coelho; DOS SANTOS, Marcelo Olimpio. Uso da algarobeira (Prosopis juliflora) (Sw) DC) no semiárido: o caso da ribeira do riacho do navio. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, [S. l.], v. 16, n. 4, 2020. DOI: 10.17271/1980082716420202295. Disponível em: https://publicacoes.amigosdanatureza.org.br/index.php/forum_ambiental/article/view/2295. Acesso em: 3 nov. 2024.