As dificuldades dos camponeses assentados de permanecer e produzir na terra em lotes irregulares no assentamento São Judas: uma análise sobre avanços e limites da reforma agrária

Autores

  • Francieli Aparecida Zenatti
  • Rodrigo Simão Camacho

DOI:

https://doi.org/10.17271/1980082715320192187

Resumo

O trabalho é uma pesquisa qualitativa que tem o objetivo de compreender os desafios e perspectivasque os produtores irregulares enfrentam para permanecerem em seus lotes em diferentes aspectos: econômico, social, político e cultural. Para isso aprofundamos na questão agrária e regularização de lotes, com as leituras ficou claro que a questão agrária no Mato Grosso do Sul, é predominantemente de concentração de terras, por isso, a importância da Reforma Agrária, o Assentamento São Judas em Rio Brilhante foi criado pela política de reforma agrária em 1999, onde foram assentadas 187 famílias, das quais hoje 99 famílias cederam o direito ao uso da terra para terceiros, e essas famílias que hoje residem nesses lotes e lutam pela documentação junto ao INCRA, alguns produtores já conquistaram a documentação necessária para produzir e comercializar a produção do lote, e essa documentação interfere diretamente na renda das famílias. As famílias que ainda não possuem toda a documentação continuam produzindo no lote, todos os entrevistados demonstraram uma forte ligação com a terra e a produção na agricultura familiar. Palavras-chave: Reforma Agrária, Assentamento São Judas, Agricultura Camponesa.

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Publicado

01-12-2019

Como Citar

Zenatti, F. A., & Camacho, R. S. (2019). As dificuldades dos camponeses assentados de permanecer e produzir na terra em lotes irregulares no assentamento São Judas: uma análise sobre avanços e limites da reforma agrária. Periódico Eletrônico "Fórum Ambiental Da Alta Paulista", 15(3). https://doi.org/10.17271/1980082715320192187

Edição

Seção

Artigo Completo